Há oito meses a dermopigmentadora Ana Paula Faria Almeida, da Maison Payot, em São Paulo, trouxe de Dubai uma técnica que ‘tinge’ o tecido afetado pelo vitiligo. “O processo lembra a maquiagem definitiva. A diferença é que os pigmentos são depositados numa camada mais profunda da pele, ponto a ponto, o que exige uma agulha especial e garante maior durabilidade – entre 10 e 15 anos contra três anos da maquiagem definitiva.” Segundo Ana Paula, a micropigmentação com pigmentos permanentes pode ser feita em qualquer tom e tipo de pele (até mesmo nas mais flácidas) e parte do corpo. “As únicas condições são: 1. fazer um teste antes de iniciar o tratamento para verificar se a mistura de pigmentos está adequada ao seu tom de pele; 2. certificar-se que o vitiligo estacionou (somente um médico pode afirmar isso e liberar a paciente para a micropigmentação); 3. não ser portadora de marcapasso. Quem tem diabetes pode fazer, desde que esteja sob controle”, avisa a expert.
Preço da beleza: mesmo utilizando pomada anestésica, Ana Paula avisa que a técnica é dolorida, tanto que a pessoa não costuma suportar mais de uma hora e meia de aplicação. É por isso também que não dá para afirmar quantas sessões serão necessárias, apesar de que, dependendo da extensão do vitiligo e do local onde está instalado, dá para notar diferença a partir da primeira. “Nos primeiros três dias é necessário redobrar o cuidado com a área tratada, evitando a exposição ao sol, atrito, à poluição e sujeira, e aplicar vaselina sólida por dez dias. Isso vai proteger e hidratar a pele e acelerar sua cicatrização”, diz Ana Paula, que sugere dar um descanso de 15 dias para a área tratada antes de repetir o procedimento (só para você ter uma ideia, o tratamento completo de uma área pequena com vitiligo custa a partir de R$ 600).
![Imagem](https://belezaaos55mais.wordpress.com/wp-content/uploads/2014/01/images1.jpg?w=214)
(foto ilustrativa)