Atendendo a pedidos, as outras 6 armadilhas do emagrecimento

No dia 18 de março publicamos a armadilha número 1 do emagrecimento (de um total de 7), segundo a nutricionista Bia Rique, da clínica Ivo Pitanguy. Daí, foi tanta gente curiosa que nos escreveu querendo saber quais eram as demais que resolvemos listá-las. Pense com carinho em cada uma delas e veja se não é isso que está dificultando seu emagrecimento:

N° 2: Deixar o processo de mudança alimentar em segundo plano

N° 3: Não ser honesta consigo mesma

N° 4: Quando as dificuldades para emagrecer se tornam desculpas para não mudar (aqui entram tireoide, menopausa, falta de tempo)

N° 5: Acreditar em soluções milagrosas

N° 6: A matemática cruel dos finais de semana e dos feriados

N° 7: Quando a comida se torna um vício

Com um amigo desses, dieta pra quê?

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Após 11 episódios chegou ao fim a série #VaiFelipão, produzida pela Asteroide Filmes e exibida no You Tube (www.youtube.com/vaifelipao). Eu não vou contar o final, mas garanto que vale a pena dar uma olhada nos vídeos que têm, no máximo, cinco minutos cada um. Eles contam a história do administrador de empresas Felipe Bulek, 22 anos, de Curitiba (PR), e do empresário Diogo dos Reis Ruiz que, preocupado com a saúde do amigo, decidiu ajudá-lo a emagrecer – inicialmente, a meta era perder 51 kg em seis meses. Com os incentivos (e alguns palavrões) de Diogo e a companhia da cadela Mimosa, Felipe caminhou, correu, puxou ferro, fez trilha, participou de corridas de rua, pedalou e seguiu as instruções da nutricionista que o amigo arranjou para ele. Que tal fazer o mesmo por uma amiga ou então repassar o vídeo para quem você acha que pode ajudá-la? Falando em amizade, hoje perdemos uma grande amiga, a jornalista Rosana Faria de Freitas, que acumulava os papéis de cidadã atuante, esposa apaixonada, mãe orgulhosa e defensora da família. Com toda certeza, Rô, você vai deixar muitas saudades. 

Armadilha n°1 do emagrecimento: comer sem pensar

Estou lendo o livro “Comer para emagrecer” (Casa da Palavra), da nutricionista Bia Rique, que integra a equipe do dr. Ivo Pitanguy, e cheguei numa parte bem interessante: as 7 armadilhas do emagrecimento. Segundo a autora, a primeira delas é comer sem pensar. “Quando fazemos isso, não percebemos o quanto comemos, então, abusamos, e não contabilizamos as calorias”, justifica Bia. Mas o mais interessante são as dicas dela para fugir desta cilada – vale a pena anotar:

  1. Nunca coma em pé.
  2. Nunca coma fazendo outras atividades, como assistindo à tevê, lendo ou usando o computador.
  3. Evite comer quando está com pressa.
  4. Torne cada refeição, mesmo que pequena, uma celebração.
  5. Tente escrever ou fotografar tudo o que ingeriu ao longo do dia e procure se lembrar o que sentiu em cada situação.

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Intensivão sobre emagrecimento

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Há dois anos emagreci 10 quilos em cinco meses com o método desenvolvido pelo psiquiatra argentino Máximo Ravenna. É o programa de emagrecimento mais completo que já conheci (e olha que eu escrevo sobre dieta há 14 anos!). Agora, nos dias 14 (às 20h), 15 (das 7h30 às 23h) e 16 (das 8h as 14h30) de fevereiro, o Centro Terapêutico Máximo Ravenna de São Paulo (próximo ao shopping Eldorado), irá promover uma ‘imersão’ no método. A ideia é que os participantes vivenciem, compreendam e reflitam sobre os pilares propostos pelo médico. Para isso, estão programados grupos terapêuticos (eles realmente fazem a diferença no resultado), oficinas de nutrição, atividades físicas e avaliação com especialistas. As inscrições devem ser feitas pelo telefone (11) 3494-5000 e o custo varia de R$ 450 a R$ 500. 

DÚVIDA DE LEITORA Emagrecer depois da menopausa é realmente mais difícil?

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Pelo que a endocrinologista Isabela Bussade (RJ) me explicou, a dificuldade pode acontecer, mas não é regra – prova disso é que existem milhões de mulheres com mais de 50 anos que mantêm a boa forma (o Beleza aos 55+ traz vários exemplos e histórias). “É que, com o fim da menstruação e a queda nos níveis de estrogênio, a composição corporal muda, ou seja, há uma perda natural de músculo e um ganho de gordura visceral. Consequentemente, o metabolismo basal (que é quanto a pessoa gasta de energia para manter o organismo funcionando) diminui, assim como a resposta às dietas hipocalóricas”, diz a médica, que é orientadora científica do método PronoKal no Brasil. Para essas mulheres, ela indica uma alimentação à base de proteínas de alto valor biológico prescrita por médicos. “Por ser pobre em carboidrato, a dieta proteinada induz à cetose, mecanismo do corpo que agiliza a queima de gordura estocada nas células, diminui o apetite e estimula a saciedade. Com isso, é possível perder entre 5 e 7 quilos por mês na primeira fase e sem sobrecarregar o fígado e os rins”, afirma a endocrinologista.  

DÚVIDA DE LEITORA “Tenho 55 anos e recentemente emagreci 11 kg. Minha alegria só não foi completa porque meu rosto ficou flácido. O que eu faço?”

A dermatologista Sara Bragança (RJ) disse que é normal isso acontecer quando há uma perda de peso grande, como foi a sua. “Não é só a gordura da pochete ou dos pneuzinhos que a gente perde com o emagrecimento, a do rosto também, especialmente nas bochechas. Com isso, a pele perde a sustentação e cai, ressaltando o sulco nasogeniano, também conhecido como bigode chinês”, esclarece a médica. Nesse caso, ela recomenda que você converse com o seu médico sobre o preenchimento feito com ácido hialurônico. “A substância, que existe naturalmente no corpo, principalmente na pele, tem a capacidade de atrair as moléculas de água, por isso favorece tanto a restauração do volume perdido quanto a hidratação e as linhas de expressão”, afirma Sara. Para complementar o cuidado, clique aqui.